terça-feira, 23 de junho de 2015

Governança de TI


Definição
A governança de TI pode ser definida como conjunto de práticas e objetivos que visam o gerenciamento, o controle e a qualidade dos processos e atividades da tecnologia da informação na organização, tendo como foco, a adição de valor ao negócio. Com sua utilização é possível formular estratégias e metas que irão gerar vantagens competitivas para a TI, fazendo com que a organização seja produtiva e proativa, sempre monitorando e antecipando as possíveis futuras falhas e problemas, para poder fornecer sempre um serviço 100% disponível e confiável.
A governança de TI pode ser implementada em todas as empresas, através da canalização dos recursos, buscando sempre a qualidade na prestação de serviços. A governança de TI observa todas as demandas dos departamentos, entre elas, segurança nos processos, disponibilidade e confiabilidade nos serviços prestados, ou seja, a TI deve deixar tudo funcionando, no momento que é requisitado, com processos seguros, sem influências externas, e um serviço altamente confiável, sem erros, paradas ou fatores que podem comprometer a qualidade.


Benefícios
- Confiabilidade;
- Garante controle efetivo;
- Minimiza riscos;
- Amplia o desempenho e os processos de segurança;
- Auxilia os colaboradores a testar algumas decisões antes de colocá-las em prática, o que possibilita antecipar os problemas e arquitetar soluções;
- Automatiza – e otimiza – tarefas específicas;
- Reduz custos e agrega valor ao negócio, pois com processos e atividades adequados, a organização terá economia de tempo e dinheiro.


Acordos e Marcos Regulatórios

Os Acordos de Basiléia são um conjunto de acordos bancários firmados entre vários bancos centrais de todo o mundo para prevenir o  crédito reserva de capital. São organizados e publicados pelo Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia (BCBS).
 Banco de Compensações Internacional (BIS) na cidade de Basiléia, Suíça, que é uma organização que reúne bancos centrais de vários países.
Foram criados três acordos de Basiléia:
Cada um foi criado para suplementar o anterior e consertar algumas deficiências existentes.
 empréstimos que a instituição concedeu com o dinheiro dos clientes. Ou seja, não há dinheiro suficiente para satisfazer o pedido dos clientes, desesperados para fazerem sua retirada, mesmo que seu saldo em conta diga o contrário. É o famoso problema da multiplicação da moeda, o dinheiro só existe de forma escritural.
Os acordos de Basiléia foram criados para proteger os bancos e seus clientes da quebra. São uma série de recomendações para regulamentações no setor bancário.



A Lei Sarbanes-Oxley (Sarbanes-Oxley Act, normalmente abreviada em SOx ou Sarbox) é uma lei dos Estados Unidos criada em 30 de julho de 2002 por iniciativa do senador Paul Sarbanes (Democrata) e do deputado Michael Oxley (Republicano). Segundo a maioria dos analistas esta lei representa a maior reforma do mercado de capitais americano desde a introdução de sua regulamentação, logo após a crise financeira de 1929.


A criação desta lei foi uma conseqüência das fraudes e escândalos contábeis que, na época, atingiram grandes corporações nos Estados Unidos (Enron, Arthur Andersen, WorldCom, Xerox etc...), e teve como intuito tentar evitar a fuga dos investidores causada pela insegurança e perda de confiança em relação as escriturações contábeis e aos princípios de governança nas empresas.

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