Cloud Computing
Cloud
Computing
A
expressão cloud
computing começou
a ganhar força em 2008, mas, conceitualmente, as ideias por trás da
denominação existem há muito mais tempo. Também conhecida no
Brasil como computação
nas nuvens ou computação
em nuvem,
a cloud computing se refere, essencialmente, à noção de
utilizarmos, em qualquer lugar e independente de plataforma, as mais
variadas aplicações por meio da internet com a mesma facilidade de
tê-las instaladas em computadores locais.
Como
Funciona a Computação nas Nuvens
Estamos
habituados a armazenar arquivos e dados dos mais variados tipos e a
utilizar aplicações de maneira on
premise,
isto é, instaladas em nossos próprios computadores ou dispositivos.
Em ambientes corporativos, esse cenário muda um pouco: é
relativamente comum empresas utilizarem aplicações disponíveis em
servidores que podem ser acessadas por qualquer terminal autorizado.
A
principal vantagem do on premise está no fato de ser possível, pelo
menos na maioria das vezes, utilizar as aplicações mesmo sem acesso
à internet ou à rede local. Em outras palavras, é possível usar
esses recursos de maneira off-line.
Por
outro lado, no modelo on premise, todos os dados gerados ficam
restritos a um único equipamento, exceto quando há compartilhamento
em rede, coisa que não é muito comum no ambiente doméstico. Mesmo
no ambiente corporativo, essa prática pode gerar algumas limitações,
como a necessidade de se ter uma licença de determinado software
para cada computador, por exemplo.
A
evolução constante da tecnologia computacional e das
telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se
torne cada vez mais amplo e rápido. Esse cenário cria a condição
perfeita para a popularização da cloud computing, pois faz com que
o conceito se dissemine no mundo todo.
Com
a cloud computing, muitos aplicativos, assim como arquivos e outros
dados relacionados, não precisam mais estar instalados ou
armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo.
Esse conteúdo passa a ficar disponível nas nuvens, isto é, na
internet.
Ao
fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de desenvolvimento,
armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento,
etc. O usuário não precisa se preocupar com nenhum desses aspectos,
apenas em acessar e utilizar.
Exemplos
de Aplicações que fazem uso de Computação nas Nuvens
Netflix
Amazon
Google
Apps
Nuvem
híbrida (hybrid cloud)
Para
a flexibilização de operações e até mesmo para maior controle
sobre os custos, as organizações podem optar também pela adoção
de nuvens
híbridas.
Nelas, determinadas aplicações são direcionadas às nuvens
públicas, enquanto outras, normalmente mais críticas, permanecem
sob responsabilidade de sua nuvem privada. Pode haver também
recursos que funcionam em sistemas locais (on premise),
complementando o que está nas nuvens.
Perceba
que nuvens públicas e privadas não são modelos incompatíveis
entre si. Não é preciso abrir mão de um tipo para usufruir do
outro. Pode-se aproveitar o "melhor dos dois mundos", razão
pela qual as nuvens híbridas (hybrid
cloud)
são uma tendência muito forte nas corporações.
A
implementação de uma nuvem híbrida pode ser feita tanto para
atender a uma demanda contínua quanto para dar conta de uma
necessidade temporária. Por exemplo, uma instituição financeira
pode integrar à sua nuvem privada um serviço público capaz de
atender a uma nova exigência tributária. Ou então, uma rede de
lojas pode adotar uma solução híbrida por um curto período para
atender ao aumento das vendas em uma época festiva.
É
claro que a eficácia de uma nuvem híbrida depende da qualidade da
sua implementação. É necessário considerar aspectos de segurança,
monitoramento, comunicação, treinamento, entre outros.
Esse
planejamento é importante para avaliar inclusive se a solução
híbrida vale a pena. Quando o tempo necessário para a implementação
é muito grande ou quando há grandes volumes de dados a serem
transferidos para os recursos públicos, por exemplo, seu uso pode
não ser viável.
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